A morte do policial Elias assustou os moradores |
Giovani Gama de Oliveira e Felipe Barbosa da
Silva foram presos em Muqui/ES. Felipe é acusado de ter matado o policial civil
Elias Borrette Mariano na madrugada de sexta-feira, 31, na casa onde ele morava
em Cachoeiro de Itapemirim com esposa e filha de cinco anos.
Quanto a Giovani, ele foi preso acusado de
ter arquitetado o crime juntamente com a esposa do policial, Cristiane Caldeira
Burock, que é sua amante. A prisão de Giovani e Felipe ocorreu em um cerco depois
que a polícia recebeu informações de que eles se dirigiam para Muqui.
Os policiais foram informados que os dois
estavam em um veículo modelo GM Prisma de cor preta e montaram o cerco. Felipe
e Giovani foram levados para a DHPP de Cachoeiro, onde durante depoimento
negaram o crime, mas diante das contradições acabaram confessando tudo.
Na delegacia Felipe falou onde tinha
enterrado duas armas de fogo calibres 380 e ponto 40, além de algema, munições,
carregadores, relógio e outros objetos levados da casa. Mostrou, ainda, onde
tinha descartado seu celular e as roupas que vestia na hora do crime.
Como o crime foi combinado
Elias Borrette não teve chances de defesa |
Aos policiais Felipe contou que foi
contratado por Cristiane para matar o policial, tendo como intermediário Giovani.
Segundo ele, o crime foi planejado na tarde de quinta-feira, 30, assim que
Cristiane e Giovani deixaram um motel em Cachoeiro, e recebeu R$ 1 mil de
adiantamento.
Os dois passaram as características do imóvel
a Felipe, orientando-o a pular o muro e entrar pelos fundos, pois a porta
estaria aberta. Na madrugada Cristiane enviou mensagem para Felipe dizendo que
o marido já havia adormecido e deixado a arma por cima da mesa.
A filha do casal foi levada por Cristiane
para o banheiro da suíte para evitar que ela presenciasse a morte do pai.
Depois de matar o policial com sua própria arma, Felipe recolheu alguns objetos
do local e fugiu com a ajuda de Cristiane, que estava com a filha no colo.
Cristiane foi levada a um hospital após o
crime, ao alegar que estava passando mal, mas quando a polícia descobriu seu
envolvimento ela também foi presa. Ao confessar sua participação, Cristiane
disse que estava sendo agredida pelo policial. Felipe era procurado por outro
homicídio.
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