Vereador Carlinho da Dengue |
A polêmica da sonorização alta pelas avenidas da cidade, que tira a paciência das pessoas, provoca stress em quem está trabalhando e desespero naqueles que estão em casa no centro da cidade, continua dando o que falar e ao que tudo indica ainda vai dar muito pano pra manga.
Agora até a Câmara Municipal entrou na luta contra os poluidores, que agem impunemente pela cidade, sem que as autoridades tomem providências mais rigorosas para punir os que desrespeitam as normas recém-criadas, e sem que o Ministério Público se manifeste a respeito do assunto.
Recentemente o vereador Carlinho da Dengue, que tem se destacado pela sua luta em defesa do cidadão francisquense, dando eco à campanha iniciada por este blog e encampada pelo site Gazeta do Norte, solicitou ao presidente da Câmara que fosse encaminhado um pedido de informações ao secretário Municipal de Meio Ambiente.
O pedido foi levado ao plenário para votação no dia 19 de setembro do corrente ano e foi aprovado por unanimidade, o que deixa claro que o clamor do povo contra os donos de carros de som volantes tem o apoio também da Câmara Municipal.
Comentário no Vox Populi |
Em seu pedido de informações que será encaminhado ao secretário Municipal de Meio Ambiente, o vereador Carlinho da Dengue quer saber quais os projetos realizados pelo município em 2.011, quais projetos desenvolvidos para a recuperação do Rio Itaúnas e, principalmente, quais as ações realizadas para cumprimento da legislação sobre ruídos sonoros.
Recentemente a secretaria divulgou a imposição de regras para a circulação de veículos de som pela cidade, com autorização para funcionamento das 9h às 11h e das 14h às 17h, com o som ao nível máximo de 65 decibéis. Finalmente as pessoas que convivem com esse inferno no dia a dia começaram a sentir-se aliviadas, mas a alegria durou pouco.
Os proprietários dos carros de som até que têm obedecido a determinação. Mas veículos de lojas e até algumas lojas parecem que não estão nem aí para as normas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Tanto é que um veículo da Loja Amigão ficou circulando pela cidade fora do horário e com o som bem acima do permitido e ninguém fez nada.
Isso sem contar a barulheira provocada por uma loja que estava inaugurando no centro e um palhaço que fez o maior barulho na porta de outra loja também do centro, incomodando não só as pessoas das proximidades, como quase todo o centro da cidade. O pior em tudo isso, é que não se viu ninguém da Secretaria de Meio Ambiente para conter os bagunceiros.
A indignação das pessoas deu vazão a comentários nos sites da cidade. Um comentário que merece destaque é o assinado por Mirella Fagundes, que no site Jornal Vox Populi, postou o seguinte: Isso ainda é pouco. Tem que baixar o sino da igreja e apreender o carro de som da Loja Amigão, que não está obedecendo as normas e continua com o som alto. Ou será que a norma só vale para os que já estavam com sonorização volante?
Como se vê, as pessoas continuam se sentindo incomodadas com a barulheira no centro da cidade. Quando os tradicionais bagunceiros sossegam, carros de loja caem de pára-quedas na cidade, lojas decidem bagunçar tudo com sons altos, e ninguém faz nada para coibir tanto abuso.
O apoio do vereador Carlinho da Dengue e da Câmara Municipal na luta contra a poluição sonora é bem-vindo. Agora só falta o Ministério Público partir em defesa do povo e exigir na justiça providências para que a legislação federal seja cumprida e os veículos de som sejam proibidos de circular no centro da cidade, onde de qualquer parte que estiverem sempre estarão a menos de duzentos metros de órgãos públicos.
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