Momento que os universi(otários) são detidos |
Cumprindo mandado judicial, a polícia realizou a reintegração de posse da reitoria da USP (Universidade de São Paulo) na manhã desta terça-feira, 08/11/2011, oportunidade em que cerca de 70 pessoas - 46 homens e 24 mulheres - foram detidas.
A operação foi determinada depois que um bando de estudantes universitários que lutam pela liberação da maconha e do tráfico da erva no campus da universidade, invadiram o prédio e mesmo depois de determinação judicial, se negou a deixar o local.
No local os policiais encontraram sete coquetéis molotov (bombas caseiras), que os estudantes não tiveram oportunidade de usar, porque foram surpreendidos pela ação dos policiais. No local havia cerca de 600 estudantes.
A charge diz tudo, né? |
A Polícia Civil indiciará os 70 estudantes detidos pelos crimes de dano ao patrimônio público, crimes ambiental e de desobediência, bem como por crime de formação de quadrilha. Eles só serão liberados se pagarem fiança que tem valor entre R$ 1.050 a R$ 50 mil, dependendo da avaliação socioeconômica.
Os estudantes fizeram pichações, danificaram câmeras de vigilância, arrombaram e picharam portas, danificaram a estrutura do local, dentre outros estragos.
Na contramão dos acontecimentos, o ministro Fernando Haddad, da Educação, que é pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, criticou a ação policial de reintegração de posse na reitoria, afirmando que “não se pode tratar a USP como se fosse a cracolândia, e nem a cracolândia como se fosse a USP”.
Na ânsia de tentar angariar votos, o ministro da (des) educação perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado. Ele se colocou contra a maioria dos estudantes, para se posicionar favorável a um bando de marginais, que luta por liberdade de tráfico de drogas dentro de uma instituição educacional.
Essa atitude de estudantes universitários joga por terra o discurso surrado de que a violência no país só será resolvida com educação. Jovens que estudam numa das melhores universidades do país lutando pela legalização de um crime hediondo é de assustar a sociedade. E têm acesso à educação da melhor qualidade.
Isso é apenas um reflexo da falta de pulso do poder público, que não pune os alunos que vão para as escolas armados, os traficantes que assediam crianças e adolescentes nas portas de colégios e alunos que impõem o terror, espancando e ameaçando professores pelo país afora e permanecem impunes graças a uma lei absurda denominada Eca (Estatuto da Criança e do Adolescente), que torna marginais mirins e juvenis em seres intocáveis.
Enquanto não houver uma mudança na legislação brasileira, tanto na penal como nas demais, esse tipo de comportamento de estudantes, não só universitários, vai continuar assustando os estudantes que realmente desejam ser alguém na vida, e tirando o sossego da sociedade.
O que ficou claro nesse episódio é que apenas aqueles estudantes com intenções totalmente estranhas às autênticas atividades da universidade não querem a presença da polícia no campus.
São alunos que confundem democracia com anarquia, com baderna, bagunça e falta de respeito. São alunos que estão se graduando para no futuro tomar conta de bocas de fumo, virar defensores de traficantes ou chefiar milícias. Por isso têm que ser banidos de qualquer estabelecimento universitário antes que essa banda podre contamine os demais.
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