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Ditadura branca: Estado mais uma vez se intromete na vida do cidadão


As  pessoas deveriam ter o direito de ...

Uma medida provisória que proíbe o fumo em ambientes fechados de acesso público em todo país foi aprovada pelo Senado Federal e até os fumódromos, que são áreas criadas especificamente para fumantes em bares, restaurantes, danceterias e empresas, ficam proibidos a partir de agora.

Já existem leis nesse sentido vigorando em várias partes do país, mas a medida aprovada pelo Senado é ainda mais restritiva, porque bane até as tabacarias, que são locais onde era possível fumar, desde que não houvesse comida e bebida.

Entretanto, a medida só passará a valer a partir da sanção do texto pela presidente Dilma Rousseff. Além disso, a proposta ainda depende de regulamentação para fixar o valor da multa, que deverá ser bem salgada.

... escolher como querem morrer
Também foram aprovadas no Senado algumas alterações, como a que prevê que a partir de 2.016, os maços de cigarros tragam mensagens de advertência sobre os riscos do produto à saúde em 30% da parte frontal, já que hoje essa advertência só existe na parte de trás; e que pontos de venda de cigarros não poderão ter propaganda e deverão apenas expor os produtos e suas advertências à saúde.

Como ex-fumante – parei por livre e espontânea vontade e não por causa de propagandas hipócritas – vejo essa medida como mais uma invasão na vida do cidadão pelo Estado, que quer resolver tudo com leis, que no final não pegam e ficam desmoralizadas como tantas outras. O cidadão deveria ter o direito de escolher o que fazer de sua vida, cabendo àquele que se sentir prejudicado, tomar as providências cabíveis, sem a intromissão do Estado.

O Estado sempre trata o cidadão como pessoa relativamente incapaz, que não tem discernimento suficiente para saber que esse ou aquele vício é prejudicial a sua saúde. A intromissão do Estado pode ser sentida também na obrigatoriedade de usar cintos de segurança, capacetes etc, tirando do usuário o direito de decidir se usa ou não tais equipamentos, que são de uso individual e a não utilização não prejudica terceiros, apenas a si mesmo.

O que se observa é que o Estado cada vez mais se intromete na vida do cidadão, usando como desculpa a segurança e a saúde da coletividade. Essa atitude invasiva está tirando do cidadão brasileiro a sua capacidade de decidir o melhor para si e para o seu corpo

Além disso, é uma grande perda de tempo, pois se leis mais rigorosas são desrespeitadas, como a lei de trânsito, por exemplo, essa do antitabagismo é mais uma que ninguém respeitará. Mesmo porque, sempre há um jeitinho. Os comerciantes não vão perder seus clientes e encontrarão uma forma de burlar mais essa lei.

Vale lembrar que uma lei semelhante existe no Espírito Santo e quando entrou em vigor, foi uma verdadeira caça às bruxas em Barra de São Francisco/ES. Hoje, quase todos os bares, restaurantes, boates e outros ambientes fechados que se entra, há alguém fumando e ninguém fala nada. A fiscalização do início caiu no esquecimento.

O caminho seria a realização de uma campanha esclarecendo os perigos do vício de fumar, uma campanha maciça e não campanhas hipócritas, que não levam a nada, a não ser gastar o dinheiro do contribuinte, a exemplo do que ocorre com as campanhas inúteis contra as drogas.

O Estado precisa saber e aceitar que todos têm o direito de escolher a forma como quer morrer.

Proibir, jamais. Vivemos em uma democracia e essas atitudes arbitrárias de tentar controlar todo e qualquer ato particular do ser humano não passam de uma ditadura branca. A intervenção do Estado na vida do cidadão de forma invasiva é um perigo e o povo precisa ficar sempre atento quanto a isso.

Por isso é sempre bom lembrar o velho e sábio jornalista Boris Casoy, quando disse que “os grandes regimes de exceção, que geraram inomináveis prejuízos para a humanidade, como o nazifacismo, começaram com pequenos atos de censura e restrições às liberdades individuais”.

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8 Comentários

Normilia Conde Souza disse…
Quem fuma não tem vergonha na cara. Eu já fumei muitos anos, tomei vergonha e parei.
Valéria do Vai Quem Quer disse…
Eu fumo e ninguém tem nada com isso. Compro com meu dinheiro e paro quando quiser.Esses deputados deviam era votar leis que ajudasse a sociedade e não se intrometer na nossa vida.
Nante Vieira Gomes disse…
Cigarro é coisa do demônio. Quem fuma num tem vergonha na cara.
Miguel Eufrasio Lima disse…
Quer pitar? Eta fuminho bão, sô!!!!!
Marlene Borges Siqueira disse…
Cigarro é coisa do capeta e só fuma quem quer, por isso sou contra o cigarro, contra quem fuma perto de outras pessoas, mas também sou contra o estado se impor, pois isso vai de cada pessoa, sem precisar da intromição do estado. Boa matéria como sempre.
Mirella Fagundes disse…
Pra largar de fumar basta ter vergonha na cara e amor à vida e à Deus. Simples assim.
Nunes disse…
Fumar fumar, fumar fumar,
É o melhor para suicidar!
OZEIAS REZENDE disse…
se não fossem as substancias que os fabricantes de cigarro nele colocam para tornar o usuário dependente, seus "clientes" não seriam tão fiéis e obcecados defensores desse produto. Quanto ao usuário do fumo de rolo, cachimbo e cigarro de palha, estes sim, se enquadrariam melhor à realidade do comentário do amigo Elécio.

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