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Imprensa torna confusa decisão do STF

União gay chamada pela imprensa de casamento
Casamento é o vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica são as relações sexuais, embora possa ser visto por muitos como um contrato.

Melhor dizendo, o casamento é o ato solene de união entre duas pessoas de sexo diferente, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa e/ou civil.

Embora Portugal reconheça o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, assim como outros países no mundo (em maio de 2.009 a Holanda, África do Sul, Canadá, Noruega, Bélgica, Espanha, Suécia, e alguns estados dos Estados Unidos: Massachusetts, Connecticut, Iowa, Vermont e Maine, e recentemente, em 2.011, New York), no Brasil isso ainda não é possível e nem sequer está sendo discutido no Congresso Nacional.

Pelo menos era o que eu imaginava até começar a ver manchetes de televisão e jornais dos últimos dias divulgando “casamentos” coletivos entre gays em alguns estados da Nação.

De quem será o filho?
Os apresentadores da Rede Globo de Televisão (bem como de outros canais, pois a impressão que se tem é de que as notícias são feitas em conjunto pelas emissoras e depois distribuídas, pois são todas iguais e com os mesmos erros) sem se preocupar com a confusão que provocam, divulgam em todas as suas aparições, a manchete “São Paulo tem primeiro casamento gay coletivo após decisão do STF”.

Os noticiários dessas emissoras têm um poder muito grande de formar opiniões. A partir do momento que passam uma desinformação dessas, acabam criando uma série de dúvidas nas pessoas, principalmente nos jovens e nas crianças, pois afirmam uma coisa que não existe no país, no caso do casamento gay; e nem na natureza, no caso de casal entre seres do mesmo sexo.

Chega a doer os ouvidos quando algum repórter de televisão pronuncia com todas as letras a frase “casamento de casal gay”. Acredito que aqueles que fazem a imprensa nacional se esqueceram do aprendizado dos bancos escolares, ou então estão estudando na cartilha do MEC, pois vivem afrontando a língua portuguesa. O casamento, pelo menos por enquanto no país, só existe entre homem e mulher. E mesmo que algum dia seja aprovado o casamento gay, este jamais será entre casal, pois casal só se forma por seres de sexos diferentes e isso nem mesmo a imprensa confusa do país poderá modificar.

Oh, Dio Cristo
Mas a imprensa brasileira não está nem aí para isso. Tanto é que exorbitando suas funções, chegou ao ponto de modificar até mesmo a Constituição Federal e criou o casamento gay. E não satisfeita com isso, criou também o fenômeno do “casal” entre pessoas do mesmo sexo. Com isso, a única coisa a fazer é esquecer tudo aquilo que aprendemos ao longo de nossas vidas ou então parar de ver ou ler noticiários nacionais.

Para tentar pelo menos amenizar a bagunça provocada pela imprensa brasileira, é bom que se explique o seguinte. Pela Constituição Federal existem três tipos de entidades familiares: a família convencional formada com o casamento; a família decorrente da união estável, e a família formada, por exemplo, pela mãe solteira e seus filhos. Essas são as entidades familiares previstas na Constituição Federal.

Como é fácil constatar, a união dos gays não se encaixa em nenhuma das três. Para casar, é preciso ser homem e mulher. Da mesma forma, para existir a união estável, segundo a Constituição Federal, é necessária a existência de pessoas de sexo diferente. Assim sendo, o que o STF (Supremo Tribunal Federal) fez foi criar uma nova entidade familiar: a união homoafetiva.

Isso mesmo. Não é porque o STF decidiu que os homossexuais que convivem em comum têm os mesmos direitos que os heterossexuais, que passou a existir casamento entre gays ou união estável. O que o STF decidiu é que a união homoafetiva, ou seja, união entre pessoas do mesmo sexo, a partir de agora passa a merecer a mesma proteção do Estado que têm as demais entidades familiares já citadas.

A imprensa, infelizmente, está fazendo uma tempestade no copo de água. Esse tipo de união entre homossexuais já existia antes da decisão do STF, uma vez que já podiam registrar a união em cartório num contrato que estabelecia a divisão de bens e a validade da união. O que o STF fez foi simplesmente reconhecer esse procedimento, que vez ou outra era questionado na justiça.

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9 Comentários

Marcelo D2 disse…
Isso é uma vergonha generalizada!!!!
Millena Suntjones disse…
Só Deus poderá salvar o nosso mundo depois de tudo que está acontecendo. Estão pisando na Bíblia e a imprensa parece que acha tudo isso muito bonito.
Marcelo Novais Silva disse…
Até que duas mulheres lindas juntas tem uma certa magia. Mas dois homens, pelo amor de Deus. Chega a dar ânsia de estômago. Que coisa feia...
Juventino Tristão disse…
Valha-me Deus. Onde vamos parar? É o final dos tempos preconizado pela Bíblia. É o apocalipse...
Janice Trigueira disse…
Isso tudo naum passa de inveja de vcs. O STF (Superior Tribunal Federal) criou sim o nosso casamento e vcs tem que engoli.
Solange Rodrigues disse…
É uma situação estremamente constranjedora essa. Naum dá para se sentir bem se ao lado tem dois barbudos se beijando. Até para heterosexual ficar beijando em público é feito, imagine gays beijando no meio da rua. Aliás, prefiro nem imaginar
Expedido Corrêia disse…
Fico imaginando a que ponto chegou o mundo. Há 15 anos atrás, apesar de já existir gueys, ninguém poderia imaginar que correria o risco de encontrar dois barbudos se beijando na esquina, bem no meio da rua. Isso é realmente o fim do mundo.
Marinaldo de Souza Valente disse…
Na verdade o que a imprensa quer é tornar mais compreensível possível o que é divulgado e com isso acaba criando essas atrocidades como casal gay e casamento entre dois seres do mesmo sexo, quando na realidade quer dizer união homoafetiva. Como representante da imprensa, pois sou repórter de um jornal aqui em Governador Valadares, concordo em parte com o artigo do Elvécio, de quem ouço sempre falar bem do seu tempo de repórter no Diário do Rio Doce.
Célia Matos disse…
O ser humano é habituado ou condicionado sempre, daí o fato de algo que não seja comum provocar tantas polêmicas e emoções tão variadas. A imprensa faz esse papel de aquecer a discussão, pois se beneficia com isso. Então distorce, tendencia e no fundo sabe que contribui pessimamente em varias questões, porque ela não quer de fato informar ou esclarecer, mas sim buscar o espetáculo e o impacto.Portanto, deixando de lado a imprensa, pensemos a questão pela ótica da justiça e bom senso, independente de conceitos morais, religiosos ou preferencias sexuais, quando grupos minoritarios buscam viver com mais plenitude. Afinal, todos tem direito de buscar seu bem estar ou felicidade da maneira que lhes convir, tanto quanto a propria sociedade, representada por seus orgãos, se encarrega de regular as relações entre pessoas de acordo com os anseios , conveniencias ou a lógica do momento. E isso não se chama casamento gay ou união homoafetiva, talvez seja apenas adequação ao fato histórico.

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